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Porto visto por Sebastião Santos

Porto visto por Sebastião Santos

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SEBASTIÃO Santos é arquiteto paisagista. Nasceu na freguesia de Alvalade, residindo, quando não está em viagem pelo exterior, no bairro da Graça, em Lisboa. O facto de ter morado grande parte da sua vida perto do Castelo de S. Jorge e, por conseguinte, ter convivido diariamente com uma visão panorâmica sobre a cidade, pode ter influenciado a escolha da sua formação profissional. Quando pensa na região do Porto lembra-se da palavra intimidade, lida no sentido de se viver mais para dentro, por contraponto  a Lisboa onde se vive mais para uma linha de horizonte exterior.

Por Paulo Moreira Lopes

1 – Data de nascimento e naturalidade (freguesia e concelho)?

Nasci em Lisboa, na freguesia de Alvalade, a 26 de Agosto de 1985.

2 – Atual residência (freguesia e concelho)?

Atualmente encontro-me em Delhi, a participar num intercâmbio de investigação no âmbito de um projecto Europeu “Marie Curie Actions – Crossing Borders” que envolve várias instituições; ISCTE-IUL (Portugal), Jawaharlal Nehru University (India), Bradford University (Inglaterra), Tallinn University of Technology (Estónia), Higher School of Economics (Rússia). Resido habitualmente no bairro da Graça em Lisboa.

3 – Em que outros locais viveu de modo permanente?

Vivi sempre em Lisboa.

4 – Habilitações literárias?

Tenho uma Licenciatura e Mestrado em Arquitectura Paisagista pelo Instituto Superior de Agronomia da Universidade Técnica de Lisboa.

5 – Atividade profissional?

Atualmente sou Bolseiro de Doutoramento FCT em Arquitetura dos Territórios Metropolitanos Contemporâneos pelo ISCTE/IUL .

6 – Em que medida o local onde nasceu e viveu ou vive, influenciou ou influencia a sua vida profissional?

O facto de ter morado grande parte da minha vida perto do Castelo de S. Jorge em Lisboa e por conseguinte ter convivido diariamente com uma visão panorâmica sobre a cidade e sobre a sua paisagem poderá ter influenciado a minha escolha em realizar a formação em Arquitectura Paisagista e prosseguir investigação no âmbito do Ordenamento do Território. De alguma forma a cidade esteve sempre presente, inacabada e fascinante requisitando a minha presença, a minha curiosidade e a minha imaginação.

7 – Quando pensa na cidade e na região do Porto lembra-se imediatamente de quê?

Quando penso na região do porto lembro-me da palavra intimidade. Se em Lisboa as colinas se abrem ao Tejo e à luz constituindo a imagem-postal de uma cidade que vive para uma linha de horizonte que lhe é exterior, no Porto a cidade não se esgota neste ponto de fuga, não se esgota na sua relação com o rio Douro, é antes habitada por dentro, entre a penumbra da sombra e da luz, num desfilar espontâneo de vivências e relações muito próprias que lhe são conferidas pela particularidade do seu tecido urbano.

9 – Endereço na web/blogosfera para o podermos seguir?

http://cargocollective.com/unground

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