Sete perguntas a Rui Azevedo Ribeiro
PRIMEIRO tivemos a geração dos Maneis e das Marias, depois a...
A morte para principiantes por Kathryn Mannix
Quero contar-te o que normalmente acontece quando alguém est...
Os livros perdidos de Luís Filipe Parrado e Gonçalo M. Tavares
PARTES DE UM TODO
Esta tarde, sentado num banco do jardim...
O chapéu de Tchekov por Alexandre O’Neill
tchekov anton rebocava o seu
pulmão pelos ares da crimeia
...
Para Eugénio de Andrade por Alberto Pimenta
a travessia
duma flauta:
a boca a dirigir
os dedos,
a ...
(Manuel António Pina)
Há 30 anos, eu próprio recolhi um poema (em decassílabos perfeitos rimados e tudo!) da edição de um jornal. E quantas vezes fui tentado a plagiar a inocência linguística das crianças (a resposta da minha filha de três anos a uma pergunta impertinente: «Para que serve o queixo!»; ou um miúdo da rua a um repórter de A Capital: «A minha mãe fecha-me fora de casa»).
Sintomas de poesia in Visão de 18 de maio de 2006
Manhã
O dia levanta-se
no chilreio dos pardais.
Texto de Francisco Duarte Mangas e ilustração de Renata Carneiro.
Francisco Duarte Mangas (Rossas, 1960) foi professor três anos e jornalista durante quase três décadas. Autor de mais de duas dezenas de obras nos domínios da ficção, poesia e literatura para a infância. Colabora com o Correio do Porto desde fevereiro de 2016.
Renata Carneiro n...