Sete perguntas a Rui Azevedo Ribeiro
PRIMEIRO tivemos a geração dos Maneis e das Marias, depois a...
Para Eugénio de Andrade por Alberto Pimenta
a travessia
duma flauta:
a boca a dirigir
os dedos,
a ...
Dicionário de verdades verdadeiras – José de Sousa Bandeira (1789-1861)
Definições de José de Sousa Bandeira (1789-1861)
Hamburgo – Jardim Zoológico por Mário-Henrique Leiria
Até os pinguins lá estão
Não se pode duvidar que o urso
ve...
Fotógrafo de guerra por Carol Ann Duffy
Está finalmente só no quarto escuro
com rolos de sofrimento...
(Manuel António Pina)
Há 30 anos, eu próprio recolhi um poema (em decassílabos perfeitos rimados e tudo!) da edição de um jornal. E quantas vezes fui tentado a plagiar a inocência linguística das crianças (a resposta da minha filha de três anos a uma pergunta impertinente: «Para que serve o queixo!»; ou um miúdo da rua a um repórter de A Capital: «A minha mãe fecha-me fora de casa»).
Sintomas de poesia in Visão de 18 de maio de 2006
Manhã
O dia levanta-se
no chilreio dos pardais.
Texto de Francisco Duarte Mangas e ilustração de Renata Carneiro.
Francisco Duarte Mangas (Rossas, 1960) foi professor três anos e jornalista durante quase três décadas. Autor de mais de duas dezenas de obras nos domínios da ficção, poesia e literatura para a infância. Colabora com o Correio do Porto desde fevereiro de 2016.
Renata Carneiro n...