ANDRÉ Domingues está profundamente ligado ao Porto. Nasceu na freguesia de Santo Ildefonso e reside em Paranhos. Não é de estranhar, por isso, que confesse não saber viver sem a cidade. Esta relação de proximidade é tão abrangente que se impôs com naturalidade nos temas e enredos do seu trabalho literário. Podem confirmar esta evidência lendo, entre outros, o seu conto “Sine Die”, vencedor do prémio “Novos Talentos Fnac Literatura 2011”.
Por Paulo Moreira Lopes
1 – Data de nascimento e naturalidade (freguesia e concelho)?
25 de Junho de 1975. Santo Ildefonso, Porto.
2 – Atual residência (freguesia e concelho)?
Paranhos, Porto.
3 – Escolas/Universidade que frequentou no distrito do Porto?
Externato D. Duarte e Universidade de Letras da Universidade do Porto.
4 – Habilitações literárias?
Licenciado em Ciências da Comunicação/Jornalismo.
Mestre em Literatura e Cultura Comparadas.
5 – Atividade profissional?
Redactor, tradutor, locutor, escritor freelancer.
6 – Em que medida o local onde viveu ou vive influenciou ou influencia o seu trabalho por referência a fenómenos geográficos (paisagem, rios, montanha, cidade), culturais (linguagem, sotaque, festividades, religião, história) e económicos (meio rural, industrial ou serviços)?
Apesar de ter uma relação de grande proximidade com a natureza, não saberia viver longe da cidade. A cidade não só influencia a minha escrita, como faz parte integrante dela. Considero, por isso, que o meu trabalho depende de temas e enredos terrivelmente citadinos. A cidade é a representação eufórica do tempo em que vivemos, com todas as suas virtudes e todos os seus vícios, desde Baudelaire.
7 – Endereço na web/blogosfera para o podermos seguir?