Este também o vi aparecer. Com tantos médicos e enfermeiros por perto, será que irão sarar a ferida? Desconfio que sejam os próprios médicos e enfermeiros (profissionais e estudantes) a abri-la. A lei do menor esforço dá nisto. As pessoas que atravessam os atravessadouros terão o cérebro cheio de atravessadouros? Não custa acreditar. →
7. É a prova de que os artistas são inventores de uma realidade alternativa à convencional e que muitas vezes pode ser materializada, passando depois a se converter em convencional. Do mesmo modo, os inventores/cientistas também são artistas porque ajudam a transformar a realidade. O que hoje achamos normal/banal (roda/fogo, etc) foi uma grande invenção há milhares de anos feita por um artista/inventor. Parabéns Raúl Zuleta! →
6. Esplanadas da Praça de Parada Leitão já estão a ser desmontadas. Por parte da autarquia, a obra, de avultados investimentos, estava licenciada, os requerentes pagavam taxas, estava tudo conforme a lei do município. Esqueceu a autarquia (esquece a maioria) que existe a lei do Estado, superior à do município e com regulamentação específica sobre a matéria (lei especial derroga a lei geral). Se não houvesse IGESPAR o aquário nunca seria desmontado. →
5. Este é o atravessadouro do paralelo. As pessoas gostam de caminhar em paralelo. Olham-se melhor enquanto conversam. Não basta ouvir é preciso ver como o outro diz o que diz. Em fila indiana vê-se mal a conversa. Solução: mais conversa em paralelo. →
4. Le 1 hebdo é como se fosse A BULA desdobrável de A4 para A1 (com este último tamanho parece um lençol para nos deitarmos a sonhar). Era o único no quiosque. Não sei se foi ele quem me encontrou ou se fui eu que o encontrei. →
3. Word as image →
2. Guarda-corpos da Ponte do Infante →
1. O cão noturno →
Paulo Moreira Lopes: nasceu em Rebordosa (Paredes) no ano da vinda do Papa Paulo VI a Portugal e da entrada em vigor do actual Código Civil. Ao primeiro deve o seu nome e ao segundo o modo de vida. Por horas, a notícia do seu nascimento seria um puro engano. Cedo rumou a Valongo onde viveu sempre com saudades da terra natal, que aumentavam na hora da despedida no final das férias grandes. Nunca aprendeu a desenhar as letras por mais que o forçassem as mestras ou as professoras, até que uma se fartou e o reprovou. De nada valeu. Continua igual. Teve, contudo, desde pequeno uma imaginação muito fértil que gatafunhava em redacções e composições para admiração das preceptoras. No sétimo ano compôs o seu primeiro jornal em stencil (Sentinela). Um sucesso junto dos colegas e uma enorme satisfação pessoal até então desconhecida. Viciou-se em jornais, ou melhor no “Expresso”, e depois no “Público”. Já licenciado em Direito, foi colaborador do jornal “Notícias de Valongo” e do “Correio do Douro” e director de “O Valongo” e de “O Campo”. Como todo o distinto escritor também teve direito a criar a sua própria revista. A “Factor Local” teve dois números, chegou a esgotar em alguns quiosques e não ficou a dever nada a ninguém. Um prejuízo para o bom jornalismo. Com o advento da internet vem matando o vício no site www.correiodoporto.com e nos blogues umreinomaravilhoso.blogs.sapo.pt/ ejn.pt/blogs/paulomoreiralopes/. Em Junho de 2010, ao descrever naquele último blogue a desgraça que foi “A caderneta de leite”, gostou do que leu e prosseguiu. Até hoje. Falta acrescentar que os erros ortográficos que ainda vai escrevendo, quando detectados a tempo são, simplesmente, sugados pela mulher de “O aspirador de água”.