No âmbito das Jornadas Europeias do Património uma visita surpreendente aos bastidores do Teatro Nacional São João (TNSJ) um dos mais belos teatros da Europa, onde o barroco relembra os grandes teatros de Itália, um tecto de rara beleza com pinturas originais do mestre Acácio Lino e José de Brito, cenários, figurinos, adereços, uma série infindável de objectos de incalculável valor artístico e patrimonial. Um palco com 14 metros de comprimento e uma programação de luxo. Mais uma descoberta fabulosa para mais tarde recordar. →
14. as ruas do meu país este foi o cartaz mais bonito e criativo que alguma vez foi fixado nas paredes. Foi pintado pela Maria Helena Vieira da Silva e há 45 anos todos os sonhos foram possíveis.
13. Por vezes, a casa só tem brilho com o fio de luz que vem das alturas. Outras, por um clarão em diversas formas e texturas. Na cidade fazem parte da paisagem e durante muito tempo foram elemento essencial no exercício da arquitectura. →
12. “O Porto tem uma atmosfera muito especial. Ainda não perdeu a sua identidade. Ainda vejo lojas tradicionais, bairros antigos e gente boa”, dizia-me, há dias, um amigo italiano, de Turim que, mal aterrou no Aeroporto Francisco Sá Carneiro deslumbrou-se pela cidade. →
11. O fim estava anunciado e traçado há vários meses: o prédio será demolido para dar lugar a um hotel, mais um entre muitos outros que surgem como cogumelos para dar resposta ao apetecido mercado imobiliário. O tasco antigo morreu. Ficam as memórias na cidade cheia de turistas. →
10. Entre um “Passeio no Campo” e piquenique à mistura, muitos optaram pelo “Esplendor da Relva”, convivendo com a família e amigos. Serralves foi uma festa para os sentidos, um êxito que, ano após ano, junta milhares de pessoas e promove a democratização da cultura. Juntar Mundos foi o tema (feliz) da última edição. →
9. Oliveira viveu na “Casa da Vilarinha” até aos 73 anos, mas foi obrigado a abandoná-la devido à hipoteca e empréstimo bancário destinado à compra de máquinas para a empresa familiar. →
8. A minha primeira subida à torre dos Clérigos →
7. A Rua de Júlio Dinis tem duas caras →
6. Uma adega do outro mundo →
5. Viagens de infância nos rebuçados Victória →
4. O rio, a Afurada e o fotógrafo →
3. A adega do meu encantamento →
2. Um secreto adeus para o Manuel António Pina →
1. Cláudio Rio Mendes morreu por amor →
Nasceu no Porto (Paranhos). Estudou História na Faculdade de Letras da Universidade do Porto, depois a Pós-Graduação em Direito da Comunicação, pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra. Escreveu durante anos sobre cinema n’O Primeiro de Janeiro e trabalhou 23 anos no Jornal de Notícias. Faz parte da Direcção do Grupo dos Amigos das Adegas e Tascos do Porto. Depois do Porto gosta do FCP mas também de caminhar pelo vale do rio Bestança. A Itália é o seu destino de eleição. Mantém em permanência o blogue: Mau tempo no canal