30. E é isso que me faz percorrer, seguir e não desistir do rumo dos caminhos e dos tempos, para onde quer que eles me levem ❤️
Obrigada a todos, pelo calor pela simpatia pelos afectos. Muitos dias do ano parecem Natal, sim, com presentes antecipados.
Foi um ano maravilhoso! →
29. Foi hoje! Apresentação das obras vencedoras do prémio literário Ilídio Sardoeira aos média locais: ✔️“Os dias pequenos”, Anabela Borges (escalão A); ✔️“Mudança de Estação”, Maria Freitas (escalão B). Estou muito grata a todos, pela presença e simpatia. Correu muito bem! →
28. A primavera carrega todo o seu esplendor. No ar, paira o odor de um tempo que se eleva forte das entranhas da terra, a repuxar o fulgor da natureza aos seus valores mais elevados, em flores, rebentos, insectos, pólenes. E livros. →
27. É Inverno. E é quase Natal. E a terra acorda mergulhada em brumas, vapores vagarosos que se soltam das montanhas em redor, fumos frios que sobem, lentos, do rio – mistério quase parado, a querer saber das origens do tempo, enquanto pequenos bandos de pássaros tardios batem em debandada dos telhados à espera de quase nada. →
26. Hoje a aula de Português foi um imenso feliz alarido. O motivo? Introdução ao estudo do texto poético. Começámos com uma leitura expressiva do conto “Raízes”, de Mia Couto. →
21. Este rio, este Tâmega, que corre, solitário, levando a fúria das nossas vidas, indiferente a tudo o que o cerca, indiferente ao frio do inverno dos nossos corações. →
20. A igreja fria. Havia um qualquer mistério que se evolava. Das figuras nos altares, dos símbolos, da talha dourada, da alvura dos linhos, do trejeito dos paramentos, do cheiro a flores mortas, a cera e a incenso, de tudo se soltava uma sombra, tudo envolto na semi-obscuridade e no silêncio apenas interrompido por um ou outro suspiro. →
19. Depois de um necessário tempinho para ajustarmos novos horários e funções, AS FAMÍLIAS DOS ANIMAIS, fábulas em verso, voltam a andar por aí, com agendinha cheia para todo o segundo período! →
18. Desta vez, decidimos fazer a viagem de carro. Deste modo, poderíamos aproveitar para conhecer algumas cidades que nos ficariam em caminho, ou próximas, de Madrid. →
17. E não se saudaram na paz de Cristo.
Lisinha baixava os olhos. Afligia-se por dentro numa aparente quietude, cruzava os braços curtos, os ombros ligeiramente encolhidos, esperava que o padre encerrasse a celebração, fazia o sinal da cruz e saía, muito lesta, a cabeça levantada, sem um pinto de cabelo branco à vista, no volume preparado com mise. →
16. Gosto do Carnaval. Gosto mesmo muito do Carnaval. Desde pequena. Sempre gostei, sempre me diverti muito nesta festividade, fizesse chuva ou sol. →
15. Lá abaixo, ao fundo do caminho, quase a chegar à antiga linha de caminho-de-ferro, era a casa da Doentinha. →
14. Pela voz do editor Luiz Pires Dos Reys e do poeta e crítico literário José Emílio-Nelson, a obra veio a lume, no passado dia 21 de Novembro, na Biblioteca Municipal Albano Sardoeira. →
12. Quando vamos de viagem, é bom programar os momentos de diversão intercalados com as visitas culturais. Mesmo havendo duas filhas adolescentes apaixonadas por artes e arquitectura, convém assegurar que os dias não se tornem monótonos. →
11. Há muito poeta e pouca poesia. Há muito quem se diga poeta, com todas as letrinhas, sem nunca ter lido um livro do princípio ao fim. Há mais poetas que leitores? →
9. Os seres apaixonados gostam de dar-se assim uns aos outros os corações. Dão o coração como quem dá flores, ou safanões, ou uma bolacha. E nem sempre é fácil sobreviver com o coração de outra pessoa. →
8. Hoje é o primeiro dia do novo ano, dia um de Janeiro do ano da graça de 2015. Outro Natal passou. →
7. Escrever para crianças é uma aventura sem fim. →
6. Sou amarantina de gema, o que me enche de orgulho. →
5. Férias, lazer, livros e bibliotecas →
4. Pelos Santos beijam-se as pedras →
3. Encontros maravilhosos →
2. Em sendo Carnaval, as pessoas, querendo, divertem-se →
1. Vamos cantar as Janeiras vamos, antes que acabe o mês! →
Anabela Borges nasceu em 1970, em Telões, Amarante, onde reside atualmente. É licenciada em Línguas e Literaturas Modernas pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto.
Em 2011, foi vencedora, ex aequo, do prémio literário “Conto por Conto”, com o conto “A Tundra (cemitério de memórias)”, com a chancela da Alfarroba Editora.
Em 2012, viu o seu conto “A Pergunta (fim de linha)” ser integrado na coletânea “Ocultos Buracos”, da Pastelaria Studios Editora, e ser premiado como o melhor da coletânea.
Além da escrita, tem desenvolvido alguns trabalhos na área das artes plásticas, outra das suas paixões, como é o caso da pintura e ilustração.