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Sete perguntas a Abi Feijó

Sete perguntas a Abi Feijó

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QUANDO se pensa em Abi Feijó pensa-se em Cinema de Animação. Quando se pensa em Cinema de Animação portuguesa pensa-se em Abi Feijó. São uma e a mesma coisa[1]. No que diz respeito à sua obra, Abi nunca cedeu ao facilitismo (talvez até exagere no perfeccionismo), privilegiou sempre o filme de autor e uma abordagem artesanal do Cinema de Animação. Como fonte de inspiração dos seus trabalhos (muito premiados, aliás), além das vivências pessoais, serve-se também da nossa cultura. Vive atualmente em Lousada, onde pretende instalar o Museu da Imagem Animada.

Por Paulo Moreira Lopes

1 – Data de nascimento e naturalidade (freguesia e concelho)?

18-6-1956 – S. José de S. Lázaro, Braga.

2 – Atual residência (freguesia e concelho)?

Vilar do Torno e Alentém, Lousada.

3 – Escolas/Universidade que frequentou no distrito do Porto?

Liceu D. Manuel II (actual Rodrigues de Freitas), Liceu Garcia da Horta e Escola Superior de Belas Artes do Porto (actual FBAUP)

4 – Habilitações literárias?

Licenciatura em Arte Gráfica e Design.

5 – Atividade profissional?

Realizador, Produtor e Professor de Cinema de Animação.

6 – Em que medida o local onde viveu ou vive influenciou ou influencia o seu trabalho artístico/literário/profissional por referência a fenómenos geográficos (paisagem, rios, montanha, cidade), culturais (linguagem, sotaque, festividades, religião, história) e económicos (meio rural, industrial ou serviços)?

Tenho sempre tentado ir buscar a minha inspiração à nossa cultura e às minhas vivências. Penso que só assim poderemos ser originais e ao mesmo tempo sempre teremos mais conhecimento de causa sobre os assuntos que exploramos.

No meu 1º filme baseei-me na música tradicional Portuguesa, retirada do disco VAI DE RODA onde eu próprio participei.

No 2º filme, na obra de João Abel Manta e nas suas CARICATURAS PORTUGUESAS DOS ANOS DE SALAZAR.

No 3º num conto de Jorge de Sena sobre a triste história da colaboração entre Salazar e Franco.

O 4º filme pretende ser ele próprio um auto retrato de Portugal: como nos sentimos, qual o nosso humor, a nossa Arte e a nossa História

E, por fim, o último filme foi baseado num conto de José Rodrigues Miguéis sobre a imigração portuguesa.

7 – Endereço na web/blogosfera para o podermos seguir?

http://www.ciclopefilmes.com/ (mas há muito tempo que não tenho tido a oportunidade de actualizar este site)


[1] Sobre a ideia de que eu e o Cinema de Animação Português somos uma só coisa, é importante esclarecer que a Animação Portuguesa tem-se desenvolvido muito e temos hoje, para além de uma produção regular considerável, uma oferta formativa já com alguma expressão e alguns autores nacionais de grande renome mundial, como é o caso da Regina Pessoa, cujo filme HISTÓRIA TRÁGICA COM FINAL FELIZ é o filme Português mais premiado de sempre, do José Miguel Ribeiro, autor de A SUSPEITA, vencedor do Cartoon d’Or  e do Daniel Sousa, cujo seu último filme FERAL é um dos nomeados aos Óscares deste ano e com fortes possibilidades de o vir a ganhar (sabê-lo-emos neste fim de semana de 1 e 2 de março). Abi Feijó

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