DE PEDRO Amaral pouco sabemos. Confessa que nasceu no Porto e que vive algures na região do Douro Litoral. Por precaução não adianta mais referências geográficas, não vá alguém dar no seu encalço e restringir-lhe a liberdade de locomoção. E é justificável. Quem iria acreditar na sua versão de perseguição depois de todas as brincadeiras que nos tem pregado? O mesmo sucede quanto às influências do meio sobre o seu trabalho literário. Responde de um modo óbvio, mas ao lado.
Por Paulo Moreira Lopes
1 – Data de nascimento e naturalidade (freguesia e concelho)?
Quase, quase a meio da ponte D. Luís, num táxi Mercedes 180?, mas acabou por ser no Sto. António, Porto, em Julho de 1974.
2 – Atual residência (freguesia e concelho)?
Apenas digo oblast do Douro Litoral (por causa dos/as stalkers).
3 – Escolas/Universidade que frequentou no distrito do Porto?
Sec. Inês de Castro, “Liceu de Gaia”, um ano sabático e depois ISLA Porto (Gaia)
4 – Habilitações literárias?
Licenciatura em Tradução
5 – Atividade profissional?
Tradutor freelancer
6 – Em que medida o local onde viveu ou vive influenciou ou influencia o seu trabalho por referência a fenómenos geográficos (paisagem, rios, montanha, cidade), culturais (linguagem, sotaque, festividades, religião, história) e económicos (meio rural, industrial ou serviços)?
Respondo socraticamente com uma pergunta: se eu tivesse nascido, criado, educado, procriado, nunca tivesse saído da torre de controlo de um aeroporto (Francisco Sá Carneiro, vá), escreveria apenas sobre aviões, carros de abastecimento, nuvens (mais ou menos como Goethe) e/ou pessoas a arrastarem as respectivas bagagens para o avião do seu voo low cost? E será que escreveria algo sequer? De uma coisa tenho a certeza: dominaria a variante de Inglês falada pelos comandantes/pilotos que, na maior parte das vezes, é incompreensível para os passageiros.
7 – Endereço na web/blogosfera para o podermos seguir?
