BERNARDO Amaral nasceu na freguesia de Cedofeita, no Porto. Já viveu em Paris, Berlim e Macau. Presentemente reside na cidade natal. É arquiteto dedicando-se essencialmente à reabilitação, sobretudo na cidade do Porto, em edifícios de habitação oitocentistas e mais recentemente numa ilha operária. Para si, tal como apreendeu na FAUP, faz sentido que a interpretação do lugar integre o processo criativo do arquiteto. Sendo ainda possível que naquele surjam ideias e analogias encontradas em vivências de outros lugares, por vezes longínquos, como é o seu caso pessoal.
Por Paulo Moreira Lopes com foto de Carlos Lobão
1 – Data de nascimento e naturalidade (freguesia e concelho)?
18 de Março de 1977, Porto, Cedofeita
2 – Atual residência (freguesia e concelho)?
Cedofeita, Porto.
3 – Escolas/Universidade que frequentou no distrito do Porto?
Colégio Alemão do Porto, Universidade Lusíada do Porto, Faculdade de Arquitectura do Porto, Faculdade de Engenharia do Porto (pós graduação).
4 – Habilitações literárias?
Licenciatura em Arquitetura pela Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto. Estudos Avançados em Reabilitação do Património Construído pela Faculdade de Engenharia do Porto (não concluído). Atualmente doutorando em Arquitetura no Departamento de Arquitetura da Universidade de Coimbra.
5 – Atividade profissional?
Arquiteto.
6 – Em que medida o local onde viveu ou vive influenciou ou influencia o seu trabalho por referência a fenómenos geográficos (paisagem, rios, montanha, cidade), culturais (linguagem, sotaque, festividades, religião, história) e económicos (meio rural, industrial ou serviços)?
Na Faculdade de Arquitetura do Porto, aprendemos que a interpretação do lugar pode ser parte do processo criativo do arquiteto, o que na minha opinião faz sentido. Um edifício é pensado enquanto espaço habitável e não enquanto mera composição formal. Nesse sentido a arquitetura provoca uma forma de habitar e é importante conhecer a realidade paisagística, material, cultural e social e pô-la em diálogo com uma visão subjetiva e crítica da História, bem como com uma leitura do quotidiano.
A subjetividade do autor está sempre presente no processo criativo de forma direta ou indireta. Nesse sentido, também é possível que no dito processo surjam ideias e analogias encontradas em vivências de outros lugares, por vezes longínquos (no meu caso, que vivi em Paris, Berlim e Macau), e que intuitivamente sejam transferidas para um novo contexto.
7 – Endereço na web/blogosfera para o podermos seguir?
www.baau.pt
https://www.facebook.com/BernardoAmaralArquitectura