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José Fernando Gonçalves, 58 anos

José Fernando Gonçalves, 58 anos

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PORTUENSE de gema, José Fernando Magalhães Gonçalvesé Professor no Instituto de Ciências Biomédicas de Abel Salazar (ICBAS) e investigador no Centro Interdisciplinar de Investigação Marinha e Ambiental (CIIMAR) da Universidade do Porto. Recentemente, foi distinguido com a 4ª edição do Prémio de Excelência Pedagógica da U. Porto, galardão destinado aos docentes da Universidade que se destacam pela excelência da sua prática pedagógica.

Autor de mais de 40 artigos científicos e capítulos de livros e mais de 70 apresentações em congressos, José Fernando Gonçalves é, desde 1987, responsável por programas de assistência técnica, treino, desenho, modernização e implementação de vários projetos industriais de Aquacultura suportados pela CEE e por Fundos Nacionais. Entre as suas áreas de interesse incluem-se o Desenvolvimento de Tecnologias em Aquacultura, Engenharia Industrial e Gestão de Logística, Otimização de layout em Aquacultura, Gestão e Organização da Produção, Otimização do Maneio, Modernização de instalações, Produção de Novas Espécies, Regulação Hormonal e Osmótica.

Ainda no âmbito académico, José Fernando Gonçalves é responsável por várias unidades curriculares do Mestrado Integrado em Medicina Veterinária, do  Mestrado em Ciências do Mar – Recursos Marinhos e da  Licenciatura em Ciências do Meio Aquático do ICBAS. Foi junto dos estudantes desta última que procurou “Impulsionar o sucesso educativo com recurso a práticas inovadoras no domínio das TIC e à articulação estratégica dos métodos pedagógicos”, título do projeto agraciado, no passado dia 22 de março (Dia da Universidade), com o Prémio de Excelência Pedagógica da U. Porto, no valor de 5.000 euros.

Aplicado nas unidades curriculares de Engenharia e Maneio Aquacultura (EMA) e Tratamento de Água e Efluentes (TAE) da Licenciatura em Ciências do Meio Aquático do ICBAS, o projeto mostrou que a utilização de novas tecnologias de comunicação na sala de aula pode ser um complemento eficaz às aulas presencias, no sentido de “cumprir metas de aprendizagem e competências a diferentes níveis, muito par além da disseminação do conhecimento”. Prova disso é a taxa de 100% de aprovação registada naquelas unidades curriculares nos últimos três anos, demonstrando a relevância do “desenvolvimento da aprendizagem com a participação dinâmica dos estudantes”, sustenta o docente.

Naturalidade?

Porto.

Idade?

58 anos.

– De que mais gosta na Universidade do Porto?

Do arranque do ano letivo.

– De que menos gosta na Universidade do Porto?

Do excesso de burocracia.

– Uma ideia para melhorar a Universidade do Porto?

Aumentar a autonomia, reduzir a burocracia e aumentar o quadro de técnicos.

– Como prefere passar os tempos livres?

Caminhar, correr, aprender algo novo, executar pequenas reparações em casa, atualizar as notícias, acompanhar a performance desportiva da minha filha…

– Um livro preferido?

Sou um apreciador de banda desenhada (Black & Mortimer, Spirou, Astérix, Tintim, …), mas também aprecio ficção, drama, suspense ou livros históricos. Atualmente estou a ler “Catástrofe – 1914: A Europa vai à Guerra”, de Max Hastings.

– Um disco/músico preferido?

The Doors, Queen, U2, Jethro Tull, Cappercaillie, Within Temptation, …

– Um prato preferido?

Rojões à moda do Minho.

– Um filme preferido?

Apocalypse Now, de Francis Ford Coppola, e toda a saga do agente secreto 007, James Bond.

– Uma viagem de sonho (realizada ou por realizar)?

Austrália e Nova Zelândia.

– Um objetivo de vida?

Todos os objetivos e projetos com que me sinta satisfeito.

– Uma inspiração?

Um bom jogo de Rugby.

– O projeto da sua vida…

Compromisso, responsabilidade, envolvimento, ética, lealdade, …

– Uma ideia para promover uma maior ligação entre a Universidade e a comunidade?

Fixar por exemplo entre a Universidade, Autoridades Locais e Organizações da Sociedade Civil objetivos do tipo “Vamos tornar o Porto a cidade mais limpa e ecológica do País”, promovendo campanhas para reduzir a utilização de viatura própria nas deslocações para as unidades orgânicas e desenvolvendo todos os esforços para acabar com os grafitis e cartazes nos edifícios da academia.

Por Mariana Pizarro publicado in in http://noticias.up.pt/

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