1.
Ninguém é tão avesso
a margens
como o mar
Por Jorge Sousa Braga, in O novíssimo testamento e outros poemas, Assírio & Alvim, página 23.
2.
Paisagem movediça onde o olhar dos poetas perde o pé.
Por João Pedro Mésseder e Francisco Duarte Mangas, in Breviário da Água, Editorial Caminho, 2004, página 61.
3.
Palavra minúscula, casa de baleia.
Por João Pedro Mésseder e Francisco Duarte Mangas, in Breviário da Água, Editorial Caminho, 2004, página 61.
4.
Hipódromo dos cavalos-marinhos.
Por João Pedro Mésseder e Francisco Duarte Mangas, in Breviário da Água, Editorial Caminho, 2004, página 61.
5.
Quando o mar bate na rocha
o mexilhão é o primeiro a saber.
Por João Pedro Mésseder e Francisco Duarte Mangas, in Breviário da Água, Editorial Caminho, 2004, página 47.
6.
tomar o mar de abraço
e rodar rodar rodar
feito pião sem norte
Por João Rios, in Aprendizagem Balnear, Cadernos do Grito, página Sem pé e cabeça.
7.
O mar embala o cabedelo.
Por Raul Brandão, in Os Pescadores, Estante Editora, 2.ª edição, agosto de 2010, página 34.
8.
o mar, como um seio que cresce com volúpia e se dilata, se mete pela terra.
Por Raul Brandão, in Os Pescadores, Estante Editora, 2.ª edição, agosto de 2010, página 114.
9.
O mar acaba sempre por vomitar os mortos. Mais dia menos dia os arrolados vêm à tona e depois à praia.
Por Raul Brandão, in Os Pescadores, Estante Editora, 2.ª edição, agosto de 2010, página 131.
10.
Mãe lhe chamam
E ninguém duvida
que o anjo negro
e o branco
nela moram
Por João Pedro Mésseder, in Elucidário de Youkali seguido de Ordem Alfabética, Editorial Caminho, janeiro de 2006, página 106.
11.
A missão do mar é uma missão sem descanso… Está sempre a lavar os pés à terra para ganhar o céu.
Ramón Gómez de la Serna in Quinta de Palmyra, Vasco Santos Editor, 2022, tradução de Joana Morais Varela, página 54