Estes vastos areais, revestidos às vezes de cabelos de oiro que seguram as dunas, estão todo o ano a concentrar-se para em Agosto sair daquela secura e do amargo do sal, um lírio branco que os perfuma, dura algumas horas, e logo desaparece.
Por Raul Brandão, in Os Pescadores, Estante Editora, 2.ª edição, agosto de 2010, página 64.