– Já esta obra de Rodrigues dos Santos é ensopada de lugares-comuns, estereótipos, clichés, trivialidades. Tanto quanto ao tipo das peripécias narradas, como à sua focalização e, sobretudo, quanto à linguagem utilizada. É esse, aliás, o segredo da legibilidade imediata desta prosa. É como se o texto não existisse na página, como se a narração do romance o dispensasse. Vemos e ouvimos a acção, por assim dizer, mas não reparamos no texto.
Por Mário Santos in critica ao romance A Amante do Governador de José Rodrigues dos Santos, publicado in Ípsilon, 16 de novembro de 2018, página 29 e 30