Não gosto dos silenciosos
cemitérios. Os Gregos
e os Romanos tinham
a acompanhá-los,
ao longo das estradas,
uns versos inscritos
na pedra tumular,
que tantas vezes
os expunha como seres
orgulhosos do que tinham sido.
Acreditavam na poesia,
nunca na morte.
in A felicidade da luz, Assírio & Alvim, novembro de 2016, página 33