À porta da nossa casa
pus dois jasmins.
As flores brancas
chamam-te.
Das mais belas
que pude encontrar.
Passou uma semana
e o Tempo destroçou-as,
inteiras, sobre o chão.
Dias depois,
encheram-se de novo
de flores,
como se nada tivesse ocorrido.
Flores cantantes, esplêndidas,
celebrando a ressurreição.
in A felicidade da Luz, Assírio & Alvim, novembro 2016, página 19