Tudo –
palavra atrevida e enfunada de soberba.
Deveria escrever-se entre aspas.
Aparenta nada omitir,
tudo reunir, abarcar, conter e ter.
Porém, não é mais
do que um farrapo do caos.
in Instantes, Relógio d’agua, janeiro 2006, tradução de Elzbieta Milewska e Sérgio Neves, página 91