A ESCRITORA Maria Eulália Macedo morreu, a 4 de Dezembro, na sua residência, em Amarante, tendo-se realizado o funeral a 5, para o cemitério local. Maria Eulália Macedo, “Lalinha”, como era vulgarmente conhecida, tinha 90 anos e era uma das mais prestigiadas figuras amarantinas da actualidade. A 8 de Julho passado foi-lhe prestada homenagem pelo Município, que lhe atribuiu a Medalha de Honra e a nomeou sua Cidadã Honorária, “pelos serviços relevantes que prestou à comunidade: como poeta, escritora, como pedagoga e cidadã”, escreveu o Presidente da Câmara, Armindo Abreu, no discurso que então proferiu.
Maria Eulália Macedo nasceu na freguesia de S. Gonçalo, a 21 de Março de 1921. Teve uma infância e juventude marcadas pelo convívio com homens como Teixeira de Pascoaes, João Teixeira de Vasconcelos, escritores e artistas como Alexandre Pinheiro Torres e o pintor João de Vasconcelos.
Em 1968 recebeu o Prémio de Manuscritos de Poesia do S.N.I., pelo seu livro «Construção de Vento Norte»; em 1970 publicou o seu segundo livro, «Raízes», na «Sociedade de Expansão Cultural»; em 1971 publicou, em edições «Ática», «Histórias de Poucas Palavras», de contos e novelas;em 1994, como edição de autor, publica «As Moradas Terrenas».
Em 2009, a Câmara Municipal de Amarante reeditou «Histórias de Poucas Palavras».
Tem publicações dispersas em jornais e revistas portuguesas e brasileiras.
5 de Dezembro de 2011
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A 8 de Julho, feriado municipal, Eulália Macedo será galardoada com a Medalha de Honra do Município, numa cerimónia que terá lugar no Salão Nobre do Edifício dos Paços do Concelho, a partir das 16:00. A outorga desta distinção decorre de uma proposta de Armindo Abreu, Presidente da Câmara, apresentada ao Executivo Municipal, que a aprovou por unanimidade, em 21 de Março, precisamente no dia em que a escritora completava 90 anos.
No texto que submeteu à Câmara, escreveu Armindo Abreu: “Estes 90 anos são pontuados por um exemplo de cidadania e afirmação de amor à sua terra natal (…)”, acrescentando mais adiante: [Eulália Macedo] “(…) deixou o seu nome e deixa a sua personalidade esculpida em muitos e variados escritos, em muitas e variadas conferências para que foi convidada e que nunca recusou. Na sua obra escrita ressalta esta relação fraterna com o espaço social de Amarante, o seu olhar de fina ironia, a sua reflexão sobre os encantos e as frustrações da vida, a capacidade de a todos compreender, a todos aceitar, a todos receber numa relação poética com as palavras e com as pessoas”.
Maria Eulália Macedo nasceu na freguesia de S. Gonçalo, a 21 de Março de 1921. Teve uma infância e juventude marcadas pelo convívio com homens como Teixeira de Pascoaes, João Teixeira de Vasconcelos, escritores e artistas como Alexandre Pinheiro Torres e o pintor João de Vasconcelos.
Em 1968 recebe o Prémio de Manuscritos de Poesia do S.N.I. pelo seu livro «Construção de Vento Norte», publicando dois anos depois o seu segundo livro, «Raízes». Em 1971 publica em edições «Ática», «Histórias de Poucas Palavras», de contos e novelas.
Segue-se, em 1994, «As Moradas Terrenas», numa edição de autor. Em 2009, com edição da Câmara Municipal de Amarante (2ª edição) é publicado «Histórias de Poucas Palavras».
Eulália Macedo tem múltiplas publicações dispersas em jornais e revistas portuguesas e brasileiras.
7 de Julho de 2011
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Por proposta de Armindo Abreu, o Executivo da Câmara Municipal de Amarante decidiu, por unanimidade, a 21 de Março, atribuir a Medalha de Honra do Município a Eulália Macedo, precisamente no dia em que a escritora completava 90 anos.
No texto que submeteu à Câmara, escreveu Armindo Abreu: “Estes 90 anos são pontuados por um exemplo de cidadania e afirmação de amor à sua terra natal (…)”, acrescentando mais adiante: [Eulália Macedo] “deixou o seu nome e deixa a sua personalidade esculpida em muitos e variados escritos, em muitas e variadas conferências para que foi convidada e que nunca recusou. Na sua obra escrita ressalta esta relação fraterna com o espaço social de Amarante, o seu olhar de fina ironia, a sua reflexão sobre os encantos e as frustrações da vida, a capacidade de a todos compreender, a todos aceitar, a todos receber numa relação poética com as palavras e com as pessoas”.
Maria Eulália Macedo nasceu na freguesia de S. Gonçalo, a 21 de Março de 1921. Teve uma infância e juventude marcadas pelo convívio com homens como Teixeira de Pascoaes, João Teixeira de Vasconcelos, escritores e artistas como Alexandre Pinheiro Torres e o pintor João de Vasconcelos.
Em 1968 recebe o Prémio de Manuscritos de Poesia do S.N.I. pelo seu livro «Construção de Vento Norte».
Em 1970 publicou o seu segundo livro, «Raízes», na «Sociedade de Expansão Cultural».
Em 1971 publica em edições «Ática», «Histórias de Poucas Palavras», de contos e novelas.
Em 1994, edição de autor, publica «As Moradas Terrenas».
Em 2009, edição da Câmara Municipal de Amarante (2ª edição) «Histórias de Poucas Palavras».
Tem publicações dispersas em jornais e revistas portuguesas e brasileiras.
A Medalha de Honra do Município de Amarante será entregue a Eulália Macedo, em sessão solene, no próximo dia 8 de Julho, feriado municipal.
Proposta: texto completo (PDF)
22-03-2011
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Amarante deve uma grande homenagem a Eulália Macedo
“Não estamos aqui para homenagear Eulália Macedo, mas antes para assinalar a reedição de um dos seus livros. A homenagem que a ‘Lalinha’ merece há-de o Município prestar-lha muito em breve”, garantiu Armindo Abreu, a 3 de Julho, durante a cerimónia de lançamento do livro “Histórias de Poucas Palavras” reeditado pelo Município.
O Presidente da Câmara enfatizou, a propósito, toda a colaboração que escritora tem prestado à Edilidade de Amarante, associando-se a muitas iniciativas e dando a sua colaboração graciosa sempre que solicitada. Sobre a reedição de “Histórias de Poucas Palavras”, Armindo Abreu agradeceu a Eulália Macedo ter possibilitado a iniciativa de forma desinteressada, sem quaisquer exigências e abdicando de direitos de autor, o que, concluiu, “diz bem do seu carácter solidário e do seu amor a Amarante”.
Elogiada e muito aplaudida pelas mais de 150 pessoas que estiveram presentes na Biblioteca Municipal Albano Sardoeira, Eulália Macedo recordou, comovida, as suas musas inspiradoras – “as mulheres da minha rua”, disse – tendo, também, recordados os seus “mestres”, o maior dos quais, garantiu, foi Alexandre Pinheiro Torres.
Sobre a escritora e o livro agora reeditado escreveu Maria João Reynaud: “É com poucas palavras – como se fossem simultaneamente as primeiras e as últimas – que Maria Eulália Macedo nos dá conta, nas trinta e três histórias deste livro, do seu amor intenso pela terra onde nasceu e pela sua gente. São palavras certeiras, que levam cada ser e cada coisa ao encontro da verdade fulgurante que nasce do cruzamento do efémero com a eternidade. O «espírito do lugar» (o genus loci dos escritores latinos), em que reside a verdade intrínseca da maior parte das grandes obras literárias, pode ser visto como uma misteriosa simbiose entre um escritor e o lugar que o recebeu, ao ponto de este se transformar no quase exclusivo instrumento de aferição da sua vida afectiva: «Tenho pela minha terra um amor duro e enxuto de lirismo. É deste chão que eu sou e dele gosto» (p.15)
Maria Eulália Macedo nasceu na freguesia de S. Gonçalo, a 21 de Março de 1921. Teve uma infância e juventude marcadas pelo convívio com homens como Teixeira de Pascoaes, João Teixeira de Vasconcelos, escritores e artistas como Alexandre Pinheiro Torres e o pintor João de Vasconcelos.
Em 1968 recebe o Prémio de Manuscritos de Poesia do S.N.I. pelo seu livro «Construção de Vento Norte».
Em 1970 publicou o seu segundo livro, «Raízes», na «Sociedade de Expansão Cultural».
Em 1971 publica em edições «Ática», «Histórias de Poucas Palavras», de contos e novelas.
Em 1994, edição de autor, publica «As Moradas Terrenas».
Em 2009, edição da Câmara Municipal de Amarante (2ª edição) «Histórias de Poucas Palavras»
Tem publicações dispersas em jornais e revistas portuguesas e brasileiras.
(2009-07-06)
Amarante e todos nós ficamos mais pobres… a minha querida tia morreu…na nossa casa… um pouco de nós todos sobrinhos quase filhos morreu com ela mas deixou-nos um exemplo de vida…uma forma diferente de ver a vida as coisas as pessoas… não tenho palavras o meu coração está ainda a adaptar se a esta nova realidade…saudades muitas….
Morreu a Lala. A minha querida prima Lalinha! Que imensa saudade me fica da sua raça e fulgor. Gracinha Macedo