Paulo Leminski (1944-1989)

/ 633 leituras
que será / que tem embaixo / que a pedra tomba / tão fácil?

Francisco José Craveiro de Carvalho

/ 775 leituras
Um dia vou a passar / e o contrapeso da grua / há-de soltar-se…

Lena Jesus Ponte

/ 664 leituras
Sol de primavera. / Os velhos na praça esperam / ainda florir.

Antonio Porchia (1885-1968)

/ 691 leituras
Saber morrer custa a vida.

João Luís Barreto Guimarães (1967)

/ 2497 leituras
Pelas duas da manhã o gato leva-me / à cozinha para / me dar de comer. Hoje à noite atrasa a hora -

António da Graça Abreu

/ 848 leituras
A paz da natureza. / Sento-me no jardim, / por dentro do silêncio.

José Rui Teixeira (1974)

/ 2565 leituras
trago dentro de mim um mar imenso / feito de vagas tristes / e sonhos vagos

António Osório

/ 944 leituras
Porque há um sentido / no lírio, incensar-se; / e no choupo, erguer-se; / e na urze arborescente, / ampliar-se; / e no cobre, a primeira cura, / que dou à vinha, / procriar-se.

Olav H. Hauge

/ 634 leituras
Constróis uma casa à tua alma. / E passeias-te orgulhoso / à luz das estrelas / com a tua casa às costas.

Egito Gonçalves (1920-2001)

/ 1136 leituras
Por aqui andamos a morder as palavras / dia a dia no tédio dos cafés / por aqui andaremos até quando / a fabricar tempestades particulares

Daniel Maia-Pinto Rodrigues (1960)

/ 5393 leituras
Sozinho em casa, com a tarde a anoitecer / entram-me na ensonada, enfermiça audição / os desvairados sons da cidade - / sirenes diversas em tumultos distantes.

Reiner Kunze

/ 794 leituras
Manhã após manhã o seu toque devasta / o meu sono, como se fosse vontade de deus castigar aqueles / que à noite não conseguem adormecer / no mundo dele

Jorge de Sena (1919-1978)

/ 1931 leituras
Para a minha alma eu queria uma torre como esta, / assim alta, / assim de névoa acompanhando o rio.

Paulo José Borges (1969)

/ 1887 leituras
Na minha rua viviam // a Brazelina, / a Durvalina / o Porfírio, / a Aureliana / a Miquelina / a Iria / a Mimosa / a Evangelina / o Maximiliano / a Graziela / e até a Liberdade

Alexandre O’Neill (1924-1986)

/ 607 leituras
Não o amor não tem asas / se tem asas são as mãos / que se enlaçam para a festa / maravilhosa do corpo / e entre elas o coração