Duarte Solano (1889-1915)

/ 3272 leituras
A aventura da vida, ébrio da sorte, / Vês quasi finda e pões-te a meditar, /A cismar – (ai de ti! com medo à morte!) / No que passou para não mais voltar.

José Alberto Mar (1955)

/ 2114 leituras
Enquanto o horizonte é a eternidade de uma linha / vem saber o brilho do ouro a crescer / no fim subterrâneo da terra. Vem sabe

César Augusto Romão (1951)

/ 3611 leituras
Onde estás tu / está o desejo... // Peixe do mar / sobrevivendo neste rio / de margens ocultas, // entre as tuas mãos…

Catarina Dinis (1981)

/ 1835 leituras
Apenas um horizonte nos separa… / O infinito dos sonhos...

Lígia Silva (1985)

/ 1011 leituras
crescerei tanto / que um dia caberei / dentro de ti

Nuno Rocha Morais (1973-2008)

/ 1557 leituras
Não me demoro, prometo: / Há, afinal, tantos indícios / De que também o mundo tem pressa,

Rui Reininho (1955)

/ 7590 leituras
Quando um barco tem pés para nadar / as ondas só vêm chatear / Lá do fundo do mar imundo imenso sais / Oh! Neptuno e as tuas sereias sensuais / e vendes o cais

Sérgio Ninguém (1976)

/ 1154 leituras
por vezes / ouço a voz do barro / violenta e terrível / na manobra da / terra mole nas mãos gastas

João Manuel Ribeiro (1968)

/ 4435 leituras
Outro e outro e outro / não se cansam os relâmpagos / de beijar a montanha

Manuel António Pina (1943-2012)

/ 3136 leituras
Real, real, porque me abandonaste? / E, no entanto, às vezes bem preciso / de entregar nas tuas mãos o meu espírito / e que, por um momento, baste

Miguel Gomes (1975)

/ 2131 leituras
Por entre as folhas de tília / onde os teus passos molhados saciavam a tarde / havia um vazio musicado,

Jorge Gomes Miranda (1965)

/ 3759 leituras
Se outras preferiam os tecidos de seda / do desejo / ela dava-se à ganga coçada / do amor / depois de noites mal dormidas.

Luís Mazás López (1968)

/ 1391 leituras
Acordar entre os sentimentos valeiros / na noite do desencanto vital.

André Alves (1981)

/ 1103 leituras
o único e essencial drama da Humanidade é o seu próprio desencontro

Anabela Borges (1970)

/ 2441 leituras
Tece-se o tempo em meadas de branco e chumbo, / braçadas de nostalgia. / tempestade em vista.