Luís Veiga Leitão (1912-1987)

/ 4111 leituras
Natal é uma voz circular / calor de um ovo na palha dos ninhos / e música de flautas habitando / a solidão dos caminhos

Rui Lage (1975)

/ 3110 leituras
Poderás ralhar nevermore / nos umbrais da poesia / cobiçar a capoeira / ao galo a cantar pelo menos / desde as cantigas de amigo:

Josafá de Óros (1965)

/ 1044 leituras
Quando o hai kai / O trovão senta a pua / E o poeta sai às ruas.

António Nobre (1867-1900)

/ 2537 leituras
Os astros virginais, as límpidas estrelas / Que eu vejo reluzir nas amplidões do ar! 

Inma Doval (1966)

/ 3106 leituras
I / n / v / e / r / n / O  corpo só / no desamparo / rubindo polos tellados / baixo os que agora te deitas. // Repousa vagalume  no océano.

António Rebordão Navarro (1933-2015)

/ 2421 leituras
Subjacente à sua voz existe / o mapa da cidade feita aos poucos, / nos pequenos interstícios das crises, / dos ventos e da chuva, da erosão.

Hélder Magalhães (1982)

/ 2633 leituras
a que horas parte o voo para / o arquipélago dos teus olhos?

Antonio García Teijeiro (1952)

/ 1183 leituras
De ola en ola, / de rama en rama, / el viento silba / cada mañana.

Alberto Serra (1957)

/ 1545 leituras
do amor / fica um cesto de figos / se pensas num regresso / lava as mãos

Emma Pedreira (1978)

/ 906 leituras
(BIPOLARIDADE) / A última en saír de min que me peche os ollos.

Regina Gouveia (1945)

/ 1172 leituras
Encarcerados nas arcas / os linhos saíam por vezes à luz do dia, em busca de ar / renovado

Filipa Leal (1979)

/ 3385 leituras
Demoro-me neste país indeciso / que ainda procura o amor / no fundo dos relógios,

Fernando Echevarría (1929)

/ 3187 leituras
Ficou-lhe a paz. Do tempo / em que, movido o olhar à santidade, / parávamos no campo vendo

Francisco Duarte Mangas (1960)

/ 4387 leituras
que procuro no maio reescrito / cerejas, manhã de ervas / húmidas pelos rios de basto

Rosa Alice Branco (1950)

/ 3838 leituras
A pele espera nas coisas a carícia do uso / como o cão anseia pelo dono.