Maria Marcelina (1921-2005)

/ 655 leituras
Nem sonho / Nem verdade / Ou fantasia / É a Arte que cria / Não cria o sonho / Não é sequer verdade / Mas é sonho / É verdade / E fantasia 

Eugénio de Andrade (1923-2005)

/ 4392 leituras
É Natal, nunca estive tão só. / Nem sequer neva como nos versos / do Pessoa ou nos bosques / da Nova Inglaterra.

Catarina Dinis (1981)

/ 1765 leituras
Apenas um horizonte nos separa… / O infinito dos sonhos...

Guillaume Apollinaire

/ 188 leituras
GATO Na minha casa desejo ter Uma mulher que imponha a s...

Daniel Filipe (1925-1964)

/ 835 leituras
Um amor como este / não pede mar ou praia: / somente o vento leste / erguendo a tua saia.

Fernando Aguiar (1956)

/ 3774 leituras
Dizer o que se diz equivale / a dizer o que não se diz.

Raul Brandão (1867-1930)

/ 2820 leituras
passavam a vida à espera dos homens, enquanto as mãos ágeis iam tecendo ternura e espuma do mar…

Francisco Alvim

/ 292 leituras
CÉU Um céu, que não existe ou talvez exista na França de...

Regina Gouveia (1945)

/ 1103 leituras
Encarcerados nas arcas / os linhos saíam por vezes à luz do dia, em busca de ar / renovado

Alexandra Malheiro (1972)

/ 4209 leituras
Tantas vezes que me apetece / matar as palavras ou / ficar quieta num canto à espera / que elas me matem.

Aureliano Lima (1916-1984)

/ 1663 leituras
Sou a tua vigília: um cílio / De memória que segue a tua sombra.

Luís Palma Gomes

/ 385 leituras
A obsessão das águas / incendiando as formas / as nossas formas turvas / de aves sem Paraíso.

João-Maria Vilanova

/ 811 leituras
rubra a acácia / incendeia / o rosto da manhã

Isabel de Sá (1951)

/ 2083 leituras
Nada de cinismo / a vida é boa / ainda não há guerra / nem peste nem fome.

Inês Lourenço

/ 4242 leituras
Não precisa de respiração assistida / para o ar lhe circular entre os vocábulos. Nem / jaz inerte e horizontal numa febre letárgica / que lhe impõe caminhos