JACINTO Durães (1972-2016), um dos actores mais originais da sua geração, morreu ontem (2 de Janeiro) no Porto, cidade em cujos palcos exerceu a maior parte da carreira.
O funeral será amanhã no Cemitério da Irmandade de Nossa Senhora da Lapa,com velório na Igreja de Nossa Senhora da Lapa hoje a partir das 15h30.
Formado pela Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo, com uma passagem pelo Dartington College of Arts (Reino Unido), trabalhou, entre outras, em companhias como o Teatro Plástico, Teatro Experimental do Porto,Teatro Universitário do Porto, Seiva Trupe, Teatro Art’Imagem, Pé de Vento,Teatro Aramá, Doze Arte Livre, ENTREtantoTEATRO e Tic Tac – Grupo de Teatro Amador de Ciências.
Participou ainda em três curtas-metragens do realizador André Delhaye e colaborou com o grupo belga BMC e a Orquestra Nacional do Porto.
Os amigos e admiradores recordam-no como exímio no campo da comédia e do drama, possuidor de uma voz distinta e, acima de tudo, um homem culto, amante da vida, solidário, e “anarquista e libertário de esquerda”, como fazia questão de identificar-se.
Será para sempre lembrado pelos que receberam a honra da sua amizade.