AMADEU Pinto da Silva é empresário da comunicação, natural do Porto a viver na cidade da Maia. Enquanto artista plástico assina como Amadeu. Pratica sobretudo arte povera. Normalmente, faz instalações em técnica mista, com todos os elementos, refazendo-os numa permanente ressignificação. Ter-se cruzado nos anos 80 com o artista maiato Abílio-José Santos foi determinante para a sua orientação artística.
Por Paulo Moreira Lopes
1 – Data de nascimento e naturalidade (freguesia e concelho)?
Porto, Paranhos, 24.01.1961
2 – Atual residência (freguesia e concelho)?
Cidade da Maia, Maia
3 – Escolas/Universidade que frequentou no distrito do Porto?
Escola Superior de Jornalismo do Porto
4 – Formação académica?
Licenciatura em Jornalismo Internacional
5 – Atividade profissional?
Empresário de comunicação empresarial
6 – Em que medida o local onde viveu ou vive influenciou ou influencia o seu trabalho por referência a fenómenos geográficos (paisagem, rios, montanha, cidade), culturais (linguagem, sotaque, festividades, religião, história) e económicos (meio rural, industrial ou serviços)?[1] Certamente que o determinismo e o possibilismo, talvez mais que a genética, foram definidores do meu caminho nas artes. E aqui foi determinante ter-me cruzado, no início dos anos 80, com o artista Abílio-José Santos, que me incentivou a participar nas convocatórias de arte postal, que ele recebia, e que depois passei também a receber, após ter começado a participar. Foi também determinante o que Abílio me ensinou sobre esta forma de expressão plástica, o que correspondia à minha postura libertária que sempre tive. Mais tarde, passei a recorrer a técnicas mistas e a desenvolver concepções artísticas definidas como instalações.
7 – Endereço na web/blogosfera para o podermos seguir?
https://www.facebook.com/Galeria-de-arte-de-Amadeu-nome-art%C3%ADstico-de-Amadeu-Pinto-da-Silva-105861634514845/
https://www.instagram.com/amadeupintodasilva/
[1] A pergunta pressupõe a defesa da teoria do Possibilismo (Geografia Regional ou Determinismo mitigado) de Vidal de La Blache, depois seguida em Portugal por Orlando Ribeiro, segundo a qual o meio (paisagem, rios, montanhas, planície, cidade e, acrescentamos nós, linguagem, sotaque, festividades, religião, história) influencia as opções profissionais e artísticas dos naturais desse lugar.
