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Sete perguntas a Gabriela Sotto Mayor

Sete perguntas a Gabriela Sotto Mayor

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GABRIELA Sotto Mayor nasceu em Miragaia, tendo ido viver para a freguesia de S. Pedro da Cova, em Gondomar, até entrar para a Universidade. Depois deixou-se ficar pelo coração do Porto antes de rumar a Ermesinde, Valongo. As ilustrações que faz podem não evidenciar, de modo direto, as vivências naqueles lugares, mas o entorno cultural está lá! O facto de ter visto e cheirado o mar, de ter frequentado Serralves desde pequenina, de ter andado de trólei fez dela a pessoa que é. Aliás, basta ouvi-la para saber de onde é.

Por Paulo Moreira Lopes e fotografia de Algodão Turquês

1 – Data de nascimento e naturalidade (freguesia e concelho)?

Nasci em Miragaia em dezembro de 1976. Vivi numa terrinha pequena dos arredores do Porto, com o simpático nome de São Pedro da Cova, até entrar para a universidade, altura em que me fui deixando ficar pelo coração da cidade.

2 – Atual residência (freguesia e concelho)?

Ermesinde, Valongo. Não me lembro bem como é que o Ricardo Araújo Pereira dizia…

3 – Escolas/Universidade que frequentou no distrito do Porto?

A faculdade de Belas Artes foi a mais marcante.

4 – Habilitações literárias?

A licenciatura e o mestrado são da FBAUP. O doutoramento é do IE-UM.

5 – Atividade profissional?

Ilustradora de livros de literatura infantojuvenil e investigadora na mesma área.

6 – Em que medida o local onde viveu ou vive influenciou ou influencia o seu trabalho artístico/literário/profissional por referência a fenómenos geográficos (paisagem, rios, montanha, cidade), culturais (linguagem, sotaque, festividades, religião, história) e económicos (meio rural, industrial ou serviços)?

São vários os fatores que contribuem para a formação das nossas experiências prévias que, consequentemente, influenciarão a maneira como lidamos e fazemos sentido daquilo que experienciamos. Apesar de não poder dizer que as minhas ilustrações são um resultado direto, no sentido de absolutamente evidente, da minha vivência na cidade do Porto, ou arredores, a verdade é que, de um modo ou de outro, o entorno cultural está lá. Os significados que atribuímos a tudo o que nos rodeia – aquilo que vemos, ouvimos, lemos ou sentimos – são em grande parte determinados pela cultura na qual crescemos. Se nunca tivesse visto ou cheirado o mar, se os meus pais não me tivessem levado a ver exposições a Serralves era eu bem pequenina, se não tivesse andado de trólei para ir para a escola durante anos, eu não seria certamente a Gabriela que conheço. Seria outra, diferente. E mais, se os leitores tivessem a oportunidade de me ouvir responder a esta pergunta nem precisariam de saber em que concelho nasci.

7 – Endereço na web/blogosfera para o podermos seguir?

Blogue: http://ilustrasim.blogspot.com/
Facebook: https://www.facebook.com/GSottoMayor

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