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Sete perguntas a Manuel Andrade

Sete perguntas a Manuel Andrade

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POR enquanto, Manuel Andrade continua a residir na freguesia e concelho de Santo Tirso onde nasceu. Escrevemos por enquanto, pois a sua atividade profissional têm-lhe permitido correr o país inteiro e, agora, também uma parcela do mundo, sendo previsível, face às contingências económicas que o país atravessa, que um dia venha a ser forçado, nem que seja temporariamente, a residir noutro lugar (esperemos que não) Também, por enquanto, as suas obras literárias refletem a geografia regional que o viu nascer, crescer e tornar-se escritor (ainda que em part-time).

Por Paulo Moreira Lopes

1 – Data de nascimento e naturalidade (freguesia e concelho)?

Nasci em Novembro de 1969, na freguesia e concelho de Santo Tirso, distrito do Porto.

2 – Atual residência (freguesia e concelho)?

Continuo a residir na mesma freguesia e concelho, embora a minha actividade profissional me leve a correr o país inteiro e, agora, também uma parcela do mundo.

3 – Escolas/Universidade que frequentou no distrito do Porto?

Frequentei o Colégio das Teresianas e a Escola Secundária D. Dinis em Santo Tirso, o IPAM em Matosinhos e a Universidade Lusíada do Porto.

4 – Habilitações literárias?

Sou licenciado em Psicologia pela Universidade Lusíada do Porto.

5 – Atividade profissional?

Para além de escritor que, paulatinamente, pretendo que venha a ser a minha actividade principal, sou editor e produtor de eventos culturais.

6 – Em que medida o local onde viveu ou vive influenciou ou influencia o seu trabalho artístico/literário/profissional por referência a fenómenos geográficos (paisagem, rios, montanha, cidade), culturais (linguagem, sotaque, festividades, religião, história) e económicos (meio rural, industrial ou serviços)?

Durante muitos anos dei, profissionalmente, preferência a trabalhar em Portugal e particularmente no Norte, tendo produzido o evento “Escritaria” em Penafiel, o evento “Plast & Cine” em Lamego e o evento “Concelho de Estado” em Arcos de Valdevez”. Actualmente os horizontes alargaram-se e não poderei mais cingir-me exclusivamente a esta realidade nortenha e nacional, até pelas contingências financeiras que o país atravessa.

Ao nível literário, em todas as obras que editei se reflete a minha geografia regional e muito particularmente no livro “Contos do Varziela” que editei faz doze anos com o pseudónimo de Manuel de Varziela. Mas também neste meu romance “Três bichos te esperam, quatro te comerão” se percebe a realidade em que habitei e que agora me habita: os velhos das pequenas aldeias minhotas e durienses que se desentorpecem ao sol a passar o tempo, as crianças que brincam juntas com os grilos e com as “vacas loiras” nas bouças da região, ou até a própria linguagem usada pelas enfermeiras no cuidado ao velho, que é a personagem central deste livro e que permanentemente se  nos questiona sobre o que vale a pena nesta existência, e o que não vale absolutamente coisa nenhuma.

Está lá o vocabulário regional, a actividade de tanoeiro ou de serralheiro, as festividades e o sotaque característico da região, o que eventualmente pode ter ajudado a que a obra vá já na terceira edição, embora com distribuição nacional.

7 – Endereço na web/blogosfera para o podermos seguir?

Facebook
No facebook da editora do livro, “Idioteque”: https://www.facebook.com/idioteque

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