PEDRO Lopes Adão nasceu no centro do Porto e vive atualmente em Rio Tinto, Gondomar. Frequenta a Faculdade de Letras da Universidade do Porto e assume-se como escritor, poeta e crítico literário. Os passeios com os avós à baixa do Porto, quando era criança, e agora as caminhadas matutinas e as esplanadas são, entre outras, fontes de inspiração para os versos de toda a sorte ou projectos de prosa.
Por Paulo Moreira Lopes
1 – Data de nascimento e naturalidade (freguesia e concelho)?
Nasci a 4 de outubro de 2001. Freguesia de Miragaia, Porto.
2 – Atual residência (freguesia e concelho)?
Atualmente resido em Rio Tinto, Gondomar.
3 – Escolas/Universidade que frequentou no distrito do Porto?
1-Escola Básica Monte Aventino; 2- Colégio Vieira de Castro; 3- Colégio de Ermesinde.
4 – Formação académica?
A frequentar a licenciatura de Estudos Portugueses na Faculdade de Letras da Universidade do Porto.
5 – Atividade profissional?
Além de exercer as atividades regulares de universitário, sou escritor, poeta e critico literário, tendo já colaborado em diversas revistas online como a Comunidade Cultura & Arte, Os Fazedores de Letras, físicas, como a Devaneio de Sines e Alegre da Associação de Estudantes da FLUP, como também em jornais, dos quais o Açoriano Oriental. Acresce a isto a publicação de um livro de poesia no reportório e de mais 3 publicações até ao final de 2023.
6 – Em que medida o local onde viveu ou vive influenciou ou influencia o seu trabalho por referência a fenómenos geográficos (paisagem, rios, montanha, cidade), culturais (linguagem, sotaque, festividades, religião, história) e económicos (meio rural, industrial ou serviços)?
Cresci com os meus avós, por isso são indiscutíveis as sinestesias que hoje aplico na minha arte dos tempos em que ia de mão dada com eles pela baixa portuense, onde entrava nos pequenos estabelecimentos e via os cavalheiros mais velhos, as suas rugas, as bengalas, o cheiro dos cafés, as montras de doces e de brinquedos…tempos de memória.
Rio Tinto já se configura num novo panorama, pois aqui principiei a leitura de autores de difícil empresa – como Nietzsche, Virgílio Ferreira e Flaubert – e comecei a dotar-me e a ligar-me com a paisagem introspetiva através das caminhadas matutinas que tornei hábito. Também, nos dias quentes de verão, quando já sem incumbências académicas, repouso o olhar e o corpo em esplanadas, acompanhado de um Scotch duplo e um maço de tabaco, e escrevo em folhas avulsas ou cadernos pretos versos de toda a sorte ou projetos de prosa instigados pelo “pensar”.
7 – Endereço na web/blogosfera para a podermos seguir?
Oficialmente não há nenhum domínio na internet que seja da minha propriedade. Porém, os meus constantes progressos podem ser constantemente seguidos quer por uma pesquisa rápida do meu nome, quer nas revistas supracitadas, ou nos novos conteúdos que, por força de novos trabalhos, vão aparecendo, como foi o caso de recentemente o Centro Nacional de Cultura ter partilhado informação sobre o meu segundo livro, ainda no prelo, “Os Amorosos & Os Odiados”.