ROSÁLIA Lopes nasceu em Santo Tirso, mas hoje vive Aver-O-Mar, na Póvoa de Varzim. O campo fascina-a, mas é sobretudo o mar que a contagia. Desde criança que um sonho a persegue: escrever!… Por isso, escreve como quem tem fome… O seu maior prazer é enviar postais. Diz que é uma maneira de mostrar ao outro e através dele (postal) o que lhe vai na alma. O outro pode sorrir ou chorar ao recebê-lo, mas vai principalmente Sentir! O postal é das coisas que não só desperta os sentidos como os alimenta, conclui.
Por Paulo Moreira Lopes
1 – Data de nascimento e naturalidade (freguesia e concelho)?
Natural de Santo Tirso/ Nascimento: 18/01/1960
2 – Atual residência (freguesia e concelho)?
Aver-O-Mar, Póvoa de Varzim
3 – Escolas/Universidade que frequentou no distrito do Porto?
Colégio: Externato de Vizela, Guimarães
4 – Habilitações literárias?
12º.
5 – Atividade profissional?
Florista e formadora.
6 – Em que medida o local onde viveu ou vive influenciou ou influencia o seu trabalho por referência a fenómenos geográficos (paisagem, rios, montanha, cidade), culturais (linguagem, sotaque, festividades, religião, história) e económicos (meio rural, industrial ou serviços)?
O campo fascina-me, mas é o mar que me contagia. Conquanto, não são eles os responsáveis pela minha escrita. A principal responsável é a minha alma. Desde criança que esse sonho me persegue: escrever!… Escrevo como quem tem fome… Sou um ser esfaimado e com as emoções à flor da pele.
7 – Endereço na web/blogosfera para a podermos seguir?
https://www.facebook.com/zalalopes/
https://www.artelogy.com/pt/user
Literatura postal
8 – Tem a mania dos postais? Em caso afirmativo como explica essa apetência por uma literatura tão sucinta e tão efémera?
O postal é das coisas que não só desperta os sentidos como os alimenta.
9 – Sente mais prazer em comprar, escrever e enviar o postal, em saber que foi recebido por outro ou em receber postais de outros?
Acredito que o meu prazer maior é enviá-lo a outros. É uma maneira de mostrar ao outro e através dele (postal) o que me vai na alma. Sou eu que escolho o postal a enviar. Não conhecendo o outro no seu todo, assim mesmo, sei que lhe vou transmitir uma mensagem que ele próprio vai visualizar à sua maneira, mas algo comum em nós: dar vida às veias. O outro pode sorrir ou chorar ao recebê-lo, mas vai principalmente Sentir!
10 – Tendo em conta a popularidade da correspondência postal, será que podemos falar de uma literatura postal, quem sabe como uma derivação dos contos ou microcontos?
Certamente.
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Julgamento por Rosália Lopes para a I Convocatória de Histórias em Postais.