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Sete perguntas a Susana Santos Silva

Sete perguntas a Susana Santos Silva

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SUSANA Santos Silva é trompetista, improvisadora e compositora. Não se lembra porque se interessou pelo trompete. O que sabe é que foi com o avô que aprendeu a tocar aquele instrumento na Banda Marcial da Foz do Douro, fundada pelo seu… trisavô. Daí que, pelo menos, nos primeiros anos de vida, o local onde nasceu, e continua a viver, tenha sido determinante na opção vocacional que fez. Entretanto, a vontade de procurar outras inspirações obrigou-a a sair da zona de conforto. Contas feitas: será ela agora a influenciar-nos com o que foi aprendendo noutros sítios.

Por Paulo Moreira Lopes

1 – Data de nascimento e naturalidade (freguesia e concelho)?

3/1/1979 Vitória, Porto

2 – Atual residência (freguesia e concelho)?

Cedofeita, Porto

3 – Escolas/Universidade que frequentou no distrito do Porto?

Escola Primária da Vilarinha, Escola Secundária Fontes Pereira de Melo, ISEP, ESMAE

4 – Habilitações literárias?

Mestrado em Jazz Performance (Codarts, Roterdão)

5 – Atividade profissional?

Músico

6 – Em que medida o local onde viveu ou vive influenciou ou influencia o seu trabalho por referência a fenómenos geográficos (paisagem, rios, montanha, cidade), culturais (linguagem, sotaque, festividades, religião, história) e económicos (meio rural, industrial ou serviços)?

Onde crescemos e nos desenvolvemos enquanto seres humanos tem sempre uma influência, grande ou pequena, directa ou indirecta, consciente ou inconciente, no trabalho que desenvolvemos e da forma como começamos a compreender o mundo à nossa volta.

O facto de ter começado a tocar trompete na Banda Marcial da Foz do Douro, fundada pelo meu trisavô, pela mão do meu avô Joaquim Ferreira dos Santos, parte integrante deste instituição durante toda a sua vida, é já por si só uma prova bastante concreta desta influência do meio em que nos inserimos.

A partir daí a influência do local onde cresci em mim e no meu trabalho foi sendo esbatido e transformado por necessidades e vontades muito fortes de ir para além da minha zona de conforto e procurar, de uma forma mais abrangente, outras inspirações e outros desafios.

No final, depois das contas feitas, acho que tanto quanto fui influenciada pelo Porto nos primeiros anos da minha vida, o meu trabalho (que hoje em dia bebe tanto do Porto e dos seus costumes como de muitos outros sítios por onde tenho passado) terá o potencial de influenciar o meio cultural desta cidade que me viu nascer.

E é este receber e dar de volta que enriquece, desenvolve e transforma o nosso meio cultural mas que, por vezes, esbate tradições e costumes que, apesar de tudo, acredito que temos que nos esforçar por manter vivos e de boa memória.

7 – Endereço na web/blogosfera para a podermos seguir?

www.susanasantossilva.com
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Publicado originalmente em 8 de Maio de 2015

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