Vais por um deserto. Ouves um pássaro a cantar. Por mais impossível que seja um pássaro no deserto, vês-te obrigada a fazer-lhe uma árvore. É o poema.
in A Grécia de que falas…, Antologia de poetas gregos modernos, tradução de Manuel Resende, Língua Morta, fevereiro de 2021, página 169