A ASSOCIAÇÃO de Pais e Encarregados de Educação da Escola Secundária do Marco de Canaveses vai exigir ao governo que retome as obras de reconstrução da escola, o mais tardar “até ao início das férias grandes”. Se não o fizer, a comunidade escolar vai boicotar o início do novo ano lectivo. A decisão que reserva espaço para outras medidas de protesto “se necessário”, foi tomada, anteontem à noite, em Assembleia Geral de Pais dos Alunos (ASPA).
Os encarregados de educação estão dispostos a endurecer a luta. São exemplo, os testemunhos de Joaquim Moreira, pai de aluno de Soalhães e de Marta Barros, mãe de aluna da cidade do Marco, que marcaram presença na reunião.
Na reunião de encarregados de Educação marcaram também presença: a direcção da Escola, o autarca local Manuel Moreira (PSD) e Albino Almeida, da Associação Nacional de Pais; na ocasião, a ASPA, aprovou a realização de “um abaixo-assinado que vai correr todo o concelho” para posterior envio às diferentes autoridades desde ministérios da Educação, Finanças e Economia, passando pelo Parlamento até à Presidência da República.
No documento, além da exigência do reinício das obras e respetiva calendarização credível, Albino Almeida, da Associação Nacional de Pais, deu o conselho para anexar ao abaixo-assinado, fotos da escola já batizada de “favela” tal a degradação em que se encontra.
O Presidente da Câmara do Marco, Manuel Moreira, que foi o primeiro a subescrever o documento disse não aceitar que se façam obras de cosmética mas sim o projeto tal como foi aprovado.
A empreitada de reconstrução da Escola Secundária do Marco de Canaveses, com um custo de 14,5 milhões de euros tem uma comparticipação de 10,8 milhões da União Europeia, começou em Abril de 2011 deveria ser concluída em março de 2013, mas até agora só foi entregue a primeira fase de um total de quatro.
Por António Orlando in http://www.radioclube-penafiel.pt/