Foi em 2003 que li, pela primeira vez, na caligrafia de Teixeira de Pascoaes, o nome de Guilherme de Faria. Passaram vinte anos. Em 2006 intensifiquei a leitura e o estudo da sua poesia. →
12. Numa manhã de domingo, em 2016, a caminho da Capela de Fradelos [onde então presidia à celebração da Palavra], num passeio junto a Arca d’Água, vi este homem que, para além dos sacos, trazia uma Mona Lisa na mão esquerda. Só tive tempo de abrandar, baixar o vidro e fotografá-lo através da janela. →
11. A poesia do Herberto Helder chegou em meados de 1993: a amizade do Daniel Faria trouxe-a pela mão ao meu convívio. Foi na reedição da ‘Poesia Toda’ [Assírio & Alvim, 1990] que me fui iniciando no universo poético de Herberto Helder, até se tornar um lugar-âmago, referencial. →
10. No princípio de 2019, a Associazione Socio-Culturale Italiana del Portogallo – Dante Alighieri convidou-me para falar sobre a visão do Paraíso de Dante na noite de 3 de maio, na Igreja dos Clérigos, no Porto. →
9. Já chegou às livrarias a antologia da poesia de Rosario Castellanos que o Jorge Melícias traduziu e eu prefaciei [Antígona, 2020]. →
8. Hoje, no Jornal de Letras, excerto do artigo do António Carlos Cortez [“Sobre quatro poetas”, JL, 24 de abril – 7 de maio, p. 18]: Se José Rui Teixeira, no livro “Autópsia”, poesia reunida, nos dá a ver uma voz que oscila entre a meditação sobre o amor e a morte, →
7. No dia 19 de setembro, pelas 17 horas, o Valter Hugo Mãe apresentará o meu ACERCA DO DESTERRO na Feira do Livro do Porto / Livraria Poetria. →
6. Foi no outono de 2005, em Barcelona, pela mão da Miriam Reyes, que eu conheci a poesia de José Antonio Ramos Sucre [1890-1930]. Desde então, várias vezes regressei a essa obra, com um renovado espanto. →
5. O P. Leonel Oliveira nasceu há 84 anos, no dia 9 de maio de 1934, em Freamunde.
Recordo um dos seus mais impressivos textos, tão profundamente autobiográfico →
4. Apontamento diarístico no meu moleskine, no passado Domingo de Ramos, no Café New York, em Budapeste: →
3. Há mais de dez anos que me dedico obstinadamente a uma espécie de arqueologia cultural, ao redor da vida de poetas cuja memória se foi esmaecendo, a resgatar obras soterradas sob décadas de esquecimento. →
2. Eis que termina 2017. Se, por um lado, gosto de balanços… por outro, tenho cada vez mais dificuldade em compartimentar cronologicamente a minha experiência de temporalidade. Sinto que 2017 foi um ano muito intenso. →
1. Numa manhã de domingo, em 2016, a caminho da Capela de Fradelos [onde então presidia à celebração da Palavra], num passeio junto a Arca d’Água, vi este homem que, para além dos sacos, trazia uma Mona Lisa na mão esquerda. Só tive tempo de abrandar, baixar o vidro e fotografá-lo através da janela. →