O cansaço das colinas errantes
doou a sua forma
ao seu corpo sonolento
Está sempre de pé
Como ela gostaria
de sair disparada escada abaixo
ou de dançar
sob a luz lunar do crânio
ou de apenas sentar-se
sentar-se nas curvas cansadas de alguém
para descansar
In A maçã de ferro e outros poemas, Maus, fevereiro 2024, tradução Filipe Ribeiro, página 19