1.
Cheguei ao quiosque e pedi o jornal. Deu-mo dobrado e quando o pousou em cima do balcão ele mexeu-se. A mulher então exclamou: Está vivo! Peguei nele com todo o cuidado, pois ainda respirava, muito sofregamente, mas respirava. Dentro do café, que fica ali ao lado, deitei-o devagarinho sobre a mesa. Depois folheei-o com todo o vagar até se deixar morrer no meu olhar.
2.
É um objeto simples, fácil de transportar. Basta dobrá-lo e metê-lo debaixo do braço. Mas se for o jornal da casa ainda é mais fácil de transportar. Basta lê-lo na mesa do café e depois levá-lo para casa no interior da cabeça.
PML