As montanhas apaixonam-se com frequência. Vestem-se de branco. De verde ou azul. Por vezes abrem as pálpebras. E a lava da sua paixão corre-lhe pelas faldas.
Por Jorge Sousa Braga, in O poeta nu [poesia reunida], Assírio & Alvim, 2.ª edição, abril de 2014, página 16.