O P era um explosivo, uma letra-petardo. Bastava aparecer um P para a frase virar Pimba, Pumba, Pum, Prás, Catrapás, Catrapumba, etc. O P julgava que tinha inventado a pólvora seca e olhava com desdém o seu primo B que considerva um balofo. Porém o P, pá, passava por ser um bom compincha, ideal para abrilhantar festas (P-parties), sobretudo na variante clímax e ponto final. Campeão de tiro aos pratos, especialista de tiro às pombas, ninguém o queria ter como vizinho, embora a sua viril bazófia fosse assaz apreciada. Desde que rompera com o H, o P perdera o jeito de philosophar e nenhuma letra aturava por muito tempo um parceiro tão barulhento.