14.
Como os ouriços
abrem-se ao rumor do mundo
Eugénio de Andrade in Rente do dizer, Assírio & Alvim, fevereiro 2018, poema Rumor do mundo, página 22
13.
a força das palavras é o brilho dos olhos que a transmite.
Francisco Duarte Mangas in A fenda no cavalo, Editorial Teorema, janeiro de 1999, pág. 77
12.
lembra arma de guerra o barulho da palavra grafada
Por Francisco Duarte Mangas in Jacarandá, Teodolito, 2015, página 133
11.
As palavras são os corpos sonoros das bilhas que se vão partindo e com elas inventamos o mundo.
Por Ilídio Sardoeira, in Histórias para meninos crescidos, Trinta por uma linha, 2012, página 25.
10.
As palavras são mãos que batem às portas ou portas que se abrem quando falamos?
Por Ilídio Sardoeira, in Histórias para meninos crescidos, Trinta por uma linha, 2012, página 17.
9.
Pedras sonoras com que inventas o mundo onde estamos.
Por Ilídio Sardoeira, in Histórias para meninos crescidos, Trinta por uma linha, 2012, página 16.
8.
as palavras eriçam-se quando lhes damos o coração
Por João Manuel Ribeiro in A circulação precoce dos relâmpagos, Cosmorama Edições, 2007, página 15.
7.
Burburinho de palavras,
calando-se,
o silêncio.
Por João Manuel Ribeiro in Burburinhos, Busílis, maio 2015, página 1.
6.
nos livros as palavras, mesmo quando morrem, sustêm a alma.
Por Francisco Duarte Mangas in A rapariga dos lábios azuis, Quetzal Editores, 2011, página 87.
5.
dóceis cavalos de crinas incendiadas pela ventania.
Por Francisco Duarte Mangas in A rapariga dos lábios azuis, Quetzal Editores, 2011, página 54.
4.
As palavras são seres furtivos, capazes de sentidos onde não alcançam, pobres deles, os dicionários.
Por Manuel António Pina, in Palavras que nos dizem (crónica) publicada originalmente no Jornal de Notícias de 21-12-2005
3.
…as que calei por serem muito cedo,
e as que calei por serem muito tarde,
e agora, sem tempo, me ardem; …
Por Manuel António Pina, TODAS AS PALAVRAS, poesia reunida, ASSÍRIO & ALVIM, Todas as palavras, página 281
2.
Regressam como haviam partido: tomados pelo silêncio, a fúria estorva a palavra.
Por Francisco Duarte Mangas, in A casa dos caçadores, hidra editores, 2007, página 28.
1.
A palavra, como a nossa vida, é inexorável substância
de aluvião.
Por Francisco Duarte Mangas, in A fome apátrida das aves, Modo de ler, página 59.