A poveira, a bem dizer, é um homem. Feia e rude, pernas como trancas. Já se tem atirado para dentro das lanchas, obrigando os homens a arrostar com o temporal. Ou eles, ou elas. São mães extremosas, e grandes parideiras de filhos para o mar.
Por Raul Brandão, in Os Pescadores, Estante Editora, 2.ª edição, agosto de 2010, página 108.