Todo o mundo se faz de vez em quando
essas perguntas, para as quais não existe
resposta: a origem do mundo, a existência de Deus,
o que acontece quando a cortina cai
e nada a detém, não haverá beijos,
nem visitas ao centro comercial, nem Super Bowl.
“Rosas silvestres”, disse-lhes uma manhã,
“Sabem as respostas? E se souberem,
dar-mas-iam?”
As rosas sorriram com doçura. “Perdoa-nos”
responderam. “Mas como podes ver,
estamos agora totalmente
ocupadas a sermos rosas”.
tradução de Jorge Sousa Braga