O S sempre se imaginou descendente directo da serpente tentadora de Eva e, à conta dessa pesada herança, hesitava quanto ao som que melhor lhe assentava. Embora o sss sibilante lhe parecesse bastante adequado, o zzz permitia inflexões mais nitidamente esvoaçantes e o chh exprimia possuía uma tonalidade rastejante que não era de desdenhar. Cioso de colocar todos os trunfos do seu lado, o S virava a casaca musical ao sabor das palavras e até ousava gabar-se da sua polivalência acima da média.