O T distinguia-se por uma teimosia tão tenaz que roçava a estupidez. Era o género de sujeito que chega a qualquer lado a ali se planta como se fosse em sua casa. Viesse alguém reclamar, metê-lo nos eixos ou tentar desalojá-lo, ele vociferava como um trovão, esbracejava como um náufrago e não arredava pé. Imaginava-se dono do mundo – e o seu mundo reduzia-se ao tamanho do seu pé. Poleiro e cata-vento de si mesmo, o T não se enxergava…