O V trocava-se todo pelo B. Aquele par de pulmões, julgava ele, escondiam, julgaba ele, um fôlego divino. Educado na ilusão de que o sopro era o supra-sumo do som e o som o supra-sumo das construções, o V cultivava a arte da brisa e da rajada, do zéfiro e do ciclone, do suspiro e do furação. Não fora a sensatez B, biraba bendabal.
Por Regina Guimarães in Abecedário Abetardário