1.
Cidade para onde são exiladas as águas que enlouquecem com a sua própria beleza. Aí terminam os dias a contemplar o seu reflexo nos vidros das janelas dos prédios.
Por João Pedro Mésseder e Francisco Duarte Mangas, in Breviário da Água, Editorial Caminho, 2004, página 66.
2.
Espelho de
aprisionar a alma;
logo após, o corpo
que a si mesmo
se contempla
entra em decomposição.
Por João Pedro Mésseder, in Elucidário de Youkali seguido de Ordem Alfabética, Editorial Caminho, janeiro de 2006, página 62.