Gato sem nome, porque o nome hipoteca a liberdade. O gato desconhece a palavra dos homens: às vezes, a palavra tolhe a alforria. Gosto deste gato, do rigor geométrico a arrumar o rabo, do silêncio predador emboscado no fundo dos olhos.
Texto de Francisco Duarte Mangas e Foto de Augusto Baptista in Cidade Escrita, edição de autor, fevereiro 2015, página 10