GRAÇA Martins e Isabel de Sá permitem introduzir no quadro das três últimas décadas do séc. XX a dimensão inquieta e de intervenção, que, duma via estreita, atinge vastos horizontes apesar do tempo que todos levam a encarar o objectivo e a reconhecer a sua pertinência. (…)
O aspecto mais interessante do projecto artístico de Isabel de Sá e de Graça Martins, consiste na matriz intimista que gera os trabalhos: a representação da cidade, a representação das figuras que rodeiam as artistas, o retrato evidente, a utilização de amigos como modelos, o registo fotográfico do processo de criação, exposto paralelamente à obra final, tudo dados elementares de uma pesquisa que começa no conhecido.
Por Laura Castro, membro da Associação Internacional de Críticos de Arte.