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Noite

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QUANDO noite se grafava noute, José do Telhado era um homem temido, Camilo escrevia romances sem corrector automático, Ana Plácido bordava a acácia do Jorge, em ponto cruz, num pano de linho. A Palavra noute procura abrigo, desliza como água fresca na tua garganta. Noite é o medo, tolhe os seus passos.

Texto de Francisco Duarte Mangas e Foto de Augusto Baptista in Cidade Escrita, edição de autor, (fora de mercado), fevereiro 2015, página 17

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