Aperta o penhasco com as garras tortas;
perto do sol em terras solitárias,
tocando o mundo azul, a águia permanece.
O mar enrugado debaixo dela rasteja;
enquanto observa do alto da montanha,
e como um raio cai.
por Alfred Lord Tennyson in On wings of song, poems about birds, seleção de J. D. McClatchy, Everyman’s Library, Pocket Poets, Alfred A, Knopf – New York – Toronto, página 19
Tradução de PML
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A ÁGUIA procura
o vértice,
o instante,
onde o dia é vertigem
e o sol se despenha.
José Alberto Oliveira in Bestiário, Assírio & Alvim, março 2004, página 66