E a Europa
depois de criar o mundo
deitou-se, lassa
e, deitada, repousou.
E o rosto dela,
vertical, profundo,
fitando o mar distante e fatal,
olhou a imensidão.
O olhar com que fita a solidão
é Portugal.
in Poesia, E-Primatur, 1.ª edição maio 2018, página 320