Porta cheia de nós
remorsos da nogueira.
Gravas as tuas iniciais a canivete,
vais para a escola atrasado.
O professor que bata,
tens na boca
o gosto da imortalidade.
Diz-me se encontraste o canivete.
A porta, sei que a mudaram.
in A Grécia de que falas…, Antologia de poetas gregos modernos, tradução de Manuel Resende, Língua Morta, fevereiro de 2021, página 206