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Porto visto por Pepita Sampaio

Porto visto por Pepita Sampaio

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PEPITA Sampaio nasceu na cidade de Cabo Frio no estado do Rio de Janeiro, tendo, entretanto, ido residir para a capital do estado. É dentista e escritora de literatura infantil e juvenil. O local de origem, em especial o mar que ainda a acompanha, estão sempre presentes nos textos através da releitura da infância. Esteve no Porto em 2014 em turismo e apreciou a parte histórica bem preservada, com lindas vistas à beira do Douro. Tem vontade de retornar. Acha, por fim, a ideia de uma literatura postal muito interessante, por andar de mãos dadas com os contos e microcontos.

Por Paulo Moreira Lopes 

1 – Data de nascimento e naturalidade (freguesia e concelho)?

09/01/1973 – Cabo Frio – RJ – Brasil

2 – Atual residência (freguesia e concelho)?

Avenida Atlântica – 554 – ap. 1002 – Leme – Rio de Janeiro – RJ – Brasil

Cep 22010000

3 – Em que outros locais viveu de modo permanente?

Cabo Frio – RJ.

4 – Habilitações literárias?

Graduada em medicina dentária.

5 – Atividade profissional?

Dentista e escritora de literatura Infantil e Juvenil com três livros publicados. O último, Livroeiro, foi lançado em abril fruto do Prêmio Off-Flip de literatura de 2017, na categoria infantil e juvenil. Participação em uma coletânea de ensaios, uma de Contos e uma de Poesia.

6 – Em que medida o local onde nasceu e viveu ou vive, influenciou ou influencia a sua vida artística?[1]

O local onde nasci influência e está sempre presente em meus textos através de uma releitura da infância, de suas referências e experiências. E também fortemente influenciada pelo mar, pois desde que nasci até hoje, ele me bate a porta.

7 – Quando pensa na cidade do Porto lembra-se imediatamente de quê?

Do Rio Douro e suas margens.

8 – Já visitou o Porto? Em caso afirmativo, por que motivo e qual a ideia com que ficou da cidade e da região?

Sim. Estive no Porto em 2014, a turismo. Gostei muito da cidade e arredores, uma cidade organizada com uma parte histórica bem preservada, com lindas vistas a beira do Douro; e uma área nova e mais moderna próxima ao mar também muito interessante. Tenho vontade de retornar.

Literatura postal

9 – Tem a mania dos postais? Em caso afirmativo como explica essa apetência por uma literatura tão sucinta e tão efémera?

Tenho mania por Haicais e poemas curtos.

10 – Sente mais prazer em comprar, escrever e enviar o postal, em saber que foi recebido por outro ou em receber postais de outros?

Ambos.

11 – Tendo em conta a popularidade da correspondência postal, será que podemos falar de uma literatura postal, quem sabe como uma derivação dos contos ou microcontos?

Acho a ideia de uma literatura postal muito interessante e atual, que anda de mãos dadas com os contos e microcontos.

12 – Endereço na web/blogosfera para a podermos seguir?

https://pt-br.facebook.com/pepita.sampaiocardososekito

[1] A pergunta pressupõe a defesa da teoria do Possibilismo (Geografia Regional ou Determinismo mitigado) de Vidal de La Blache, depois seguida em Portugal por Orlando Ribeiro, de que o meio (paisagem, rios, montanhas, planície, cidade e, acrescentamos nós, linguagem, sotaque, festividades, religião, história) influenciam as opções profissionais e artísticas dos naturais desse lugar.

MarAmar por Mara Libber para a I Convocatória de Histórias em Postais.

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