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Porto visto por Regina Ruth Rincon Caires

Porto visto por Regina Ruth Rincon Caires

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REGINA Ruth Rincon Caires está aposentada, tem 64 anos, dois filhos e um punhado de netos. Cursou Letras e Direito. Foi premiada em alguns concursos literários, apesar de não ter nenhum livro publicado. Nasceu em Auriflama e reside em Araçatuba, estando temporariamente em Campinas (a cuidar dos netos?), tudo cidades do Estado de S. Paulo, Brasil. Depois destas voltas todas, diz que Auriflama continua dentro de si e que a escrita sempre traz o passado. A cidade do Porto faz parte dos seus sonhos. Um dia, quem sabe, faz-nos uma visita. Recentemente enveredou pelo microconto. É apaixonante, confessa.

Por Paulo Moreira Lopes

1 – Data de nascimento e naturalidade (freguesia e concelho)?

Nasci em Auriflama, Estado de São Paulo, Brasil, em 07 de setembro de 1953.

2 – Atual residência (freguesia e concelho)?

Resido em Araçatuba/SP, mas estou temporariamente em Campinas/SP.

3 – Em que outros locais viveu de modo permanente?

Em Auriflama e em Araçatuba.

4 – Habilitações literárias?

Sou aposentada, 63 anos, tenho dois filhos e um punhado de netos. Cursei Letras e Direito. Não tenho livro publicado. Fui classificada em alguns concursos literários: Concurso Literário de Jales/SP-1991; Concurso de Contos Cidade de Araçatuba/SP-1995, 2011, 2013; Concurso de Contos de Ponta Grossa/PR-2014; Prêmio Literário Cataratas (Foz do Iguaçu/PR)-2014; Prêmio Alípio Mendes (Angra dos Reis/RJ)-2015; Prêmio Professor Mário Clímaco-ALEPON (Ponte Nova/MG)-2015; Prêmio ALIVAT-Academia Literária Vale do Taquari (Lajeado/RS)-2015; Concurso de Contos Cidade de Lins/SP-2015; Pérolas da Literatura (Guarujá-SP)2015-2016; Prêmio SFX de Literatura 2016 (São José dos Campos/SP), Prêmio ESCRIBA 2016 (1.º lugar).

5 – Atividade profissional?

Fui professora, bancária, e aposentei, em 2012, como Auditora da Receita Federal.

6 – Em que medida o local onde nasceu e viveu ou vive, influenciou ou influencia a sua vida artística?[1]

A cidade em que nasci continua em mim. A minha escrita sempre traz o passado.

7 – Quando pensa na cidade do Porto lembra-se imediatamente de quê?

A cidade do Porto faz parte dos meus sonhos. Um dia, quem sabe, estarei aí. Quero conhecer de perto: Livraria Lello, Mercado do Bolhão, Palácio de Cristal, Rua de Santa Catarina, Estádio do Dragão, e passear muito pela Ribeira.

8 – Já visitou o Porto? Em caso afirmativo, por que motivo e qual a ideia com que ficou da cidade e da região?

Não, ainda não.

Literatura postal

9 – Tem a mania dos postais? Em caso afirmativo como explica essa apetência por uma literatura tão sucinta e tão efémera?

Faz pouco tempo que enveredei pelo microconto. É apaixonante.

10 – Sente mais prazer em comprar, escrever e enviar o postal, em saber que foi recebido por outro ou em receber postais de outros?

Em escrever e saber que foi lido.

11 – Tendo em conta a popularidade da correspondência postal, será que podemos falar de uma literatura postal, quem sabe como uma derivação dos contos ou microcontos?

Acho que sim.

12 – Endereço na web/blogosfera para a podermos seguir?

https://www.facebook.com/reginaruthrincon.caires

[1] A pergunta pressupõe a defesa da teoria do Possibilismo (Geografia Regional ou Determinismo mitigado) de Vidal de La Blache, depois seguida em Portugal por Orlando Ribeiro, de que o meio (paisagem, rios, montanhas, planície, cidade e, acrescentamos nós, linguagem, sotaque, festividades, religião, história) influenciam as opções profissionais e artísticas dos naturais desse lugar.

Anjo Azul por Regina Ruth para a I Convocatória de Histórias em Postais.

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